Mistura Sampa
Sampa, uma mistura, uma grande mistura. Somos o resultado dessa mistura e a mistura torna-nos flexíveis, maleáveis, porque acumulamos raças, conhecimentos, crenças, níveis sociais, culturas, tudo em um único ser: cada um de nós. Somos a quebra de preconceitos, somos desbravadores. E tudo com o jeitinho brasileiro. E isso nos dá jogo de cintura, formas diferentes de seguir a vida, em um ambiente muito rico e diversificado, que apresenta múltiplas escolhas, vários caminhos. Nascemos e brotamos em solo fértil, como diz nosso hino. E São Paulo é tudo isso: uma super megalópole que acolhe, com amor, todo mundo, cada um em seu nível, gente do mundo todo. Uma cidade que borbulha, que fervilha. É como eu vejo Sampa; Sampa é uma mistura, uma mistura de raças, credos, crenças, histórias, comidas, bebidas, tudo! Simplesmente tudo! E assim, São Paulo vem se formando, e cada dia mais: o pessoal de fora, o pessoal de dentro, todos. Isso é Sampa. É a mistura, gerando a unidade; são as diversidades que formam a unidade. Uma unidade única. Uma síntese de raças, etnias, formas de expressão, credos,... Tem o bairro alemão, tem o bairro italiano, tem o bairro chinês,... Temos africanos, italianos, franceses, ingleses, japoneses, chineses, e assim vai: libaneses, judeus, armênios,... Tantos... E depois tem tudo isso nas ruas, estampado nas pessoas: as novas raças, os mulatos, os pardos,... E, elas refletem isso em suas roupas, nas cores, na forma de se vestir, em seus diferentes estilos,... Essa é Sampa, a mistura. E é uma cidade que tem todo um charme e as pessoas usam esse charme, só que não se dão conta e não a valorizam; porque São Paulo tem um charme. Um exemplo disso é: Quem não foi visitar a Ponte Estaiada? Muitos! E os que foram, usufruíram de um bom momento e deram sinais de exclamação, quando a viram pela primeira vez. E essa megalópole, que não existe no mundo outra igual, está aqui, sob uma Nova Visão, a visão da arte, da beleza, a visão que poucos conhecem e poucos vêem. E é o que eu quis mostrar. Uma São Paulo bela. Um cinza q tem luz e reluz. E é aqui que nós vivemos... |